Candomblé em Portugal – Conheça o dia a dia da Ìyá Branca de Yemọjá

A ìyálórìṣà Branca de Yemọjá deu entrevista em um programa de Tv portuguesa onde contou sua história no Candomblé. Sua trajetória passa por momentos de enganação, gastos com charlatões até chegar ao sacerdócio.

Além disso, ela abriu sua casa para a reportagem, mostrou os Òrìṣà falando de cada um, mostrou o salão e até abriu um jogo para repórter.

Somos os mensageiros do Òrìṣà na terra!!

Quando tudo começou?

Desde de nova a zeladora sentia uma sensibilidade espiritual mais apurada, tentou buscar caminho para conhecer e desenvolver mais esta área, porém só gastava e era enganada, coisa infelizmente comum em nosso meio.

Tinha visões, desmaios, incorporava espíritos desconhecidos e ninguém conseguia explicar o que era, como manipular e controlar aquela força. Até que no ano 2000 conheceu seu zelador, bàbálórìṣà, e esse a orientou da forma correta. Neste encontro soube de sua missão para ser também uma zeladora de santo!

Branca recorda-se, como se fosse hoje, do primeiro dia em que o baralho de tarot lhe foi passado para as mãos: – Fiquei apavorada porque não percebia nada daquilo. De certa forma, ainda não tinha confiança em mim e na minha intuição.

Mas o pai-de-santo sabia o que fazia: -Tinha as minhas dúvidas mas a verdade é que, logo na primeira vez que deitei cartas, aquilo que eu interpretei e que na altura não me fazia sentido algum acabou mesmo por acontecer. – diz a zeladora.

Com o Candomblé Aprendeu a Ajudar ao Próximo!

A ìyálórìṣà Branca de Yemọja diz que através do candomblé consegue ajudar as pessoas em todas as áreas de sua vida. Diz que na função de ser a intermediária entre os homens e os òrìṣà, busca equilibrar a vida do consulente e explicou sobre o jogo de búzios:

E fala principalmente sobre a influência de “eguns” na vida das pessoas e como estes podem influenciar negativamente a vida das pessoas, sugando as energias positivas que faz a vida fluir.

“Eu uso o pano da costa não é para ficar mais bonita, é porque nosso ventre, das mulheres, é sagrado !”(sic)

Por fim, mãe Branca fala sobre o tarot e o jogo de búzios. Explicou sobre odù e os elementos de sua mesa de jogo, como funciona uma consulta e etc. Fala sobre seu òrìṣà de cabeça: Yemọjá!

Uma entrevista bem interessante mostrando um pouco de nossa religião além mar, deixando claro que a fé e o respeito ao sagrado vai além das terras brasileiras e africanas.

Veja o último trecho:

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Comments
  1. Cíntia
    • Olùkó Vander
      • Leandro Rocha