Vitória – Terreiro de Candomblé Tombado* no Rio de Janeiro
*O ato de tombar um patrimônio é uma grande vitória ainda mais para a religião de matriz africana que sempre foi tão perseguida e incompreendida. Neste início de mês foi pela glória de Òsàlá e também pela força, garra e perseverança dos filhos do Ilé Àse Ópó Àfónjá, tombado o primeiro terreiro de Candomblé pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) por sua importância histórica, cultural e etnográfica. Uma significante vitória para a nossa religião que sempre é achincalhada por outras religiões e por vezes pessoas que nem religião definida tem.
Segundo o site cultural do Governo do Estado do Rio de Janeiro: “O tombamento provisório do Terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, que foi fundado em 1886 na Pedra do Sal e transferido na década de 1940 para o bairro de Coelho da Rocha, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, foi publicado nesta quarta-feira (01/06), no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Com isso, o Ilê Axé Opô Afonjá se tornou o primeiro terreiro de candomblé tombado no Estado do Rio de Janeiro.” – Veja aqui a Publicação na Íntegra.
Fica a partir de agora toda a estrutura do terreiro, interna e externa, parte do imóvel e também plantas como Iroko sagrado, bambuzal protegidos por Lei contra ameaças e depredação física e cultural. Por mais que saibamos que por Lei já temos o direito de exercer nossa religião(Art. 5, inc. VI da Constituição Federal de 88), a participação efetiva do Estado nos dá a sensação que estamos chegando lá, que estamos conseguindo ter nosso lugar ao Sol. Essa luta, podemos notar, se tornou possível graças a união e esforço da comunidade daquele terreiro, mostrando como a união e esforço concentrado dão resultado.
O terreiro tem sua história a mais de 127 anos. Tendo sua matriz na Bahia, o Ilé Àse Ópó Àfónjá no Rio de Janeiro, passou por vários bairros cariocas, até a chegada em Coelho da Rocha no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A Primeira Geração dessa largada religiosa foi iniciada por Mãe Aninha de Sàngó Àfónjá Ìyá Obá Biyi, no ano de 1886 com a contribuição da família “Bamboxê”, fundando na Pedra do Sal, no bairro da Saúde, seu terreiro de Candomblé em terras cariocas. Os tempos passam e renasce uma nova era no Palácio de Xangö. O Axé muda de endereço algumas vezes. Mãe Agripina de Souza Soares, Ìyá Obá Déyí, foi a segunda geração do terreiro e iniciou a construção do novo Templo em 1947, concluindo a edificação em 1950, instalando o novo Àse em seu definitivo e atual endereço.E hoje, floresce sendo então reconhecido como patrimônio estadual e atualmente o Ilé é liderado por Ìyá Regina. Sigamos o exemplo. União gerando resultado.
Quer aprender mais sobre o idioma mágico do Candomblé? O idioma do
òrìṣà, mas de uma maneira correta e sem misticismo? Conheça nosso cursos abaixo: Curso Fundamentos do Idioma Yorùbá! O que está incluso no curso:
- Aulas em vídeos;
- Apostilas em PDF com resumo das aulas;
- Dicionário ao final do curso;
- Técnicas de estudo melhorando o aprendizado do idioma;
- Certificado ao final;
- Retirada de dúvidas diretamente com o professor!!

“Amém,axé e gloria a Deus,Vitória,força e foco.A porta que Deus e orixá abre ninguem fecha.”
Genial! Porém, há que se ter cuidado, porque doentes como Malafaia, Bolsonaro, Crivella, Valdemiro Santiago, Marcos Feliciano, e outros, não hesitam em atropelar a constituição (Haja vista essa história absurda de impeachment, que extinguiu a SEPPIR, quer extinguir as cotas e outros direitos dos negros), para fazer valer o RANCOR religioso deles.
Eles podem até não se manifestar publicamente, mas, por baixo dos panos, incitarem seus fiéis, e cegos, seguidores, a prosseguirem com seus (deles), atos de vandalismo contra nós. Digo nós, na condição de Ogan, baiano, e, membro atuante na manutenção das nossas tradições. Sou do Sangò, confio com um olho, e desconfio com o outro! E aconselho a toda a comunidade “Do Santo”, a manter os olhos bem abertos, porque esses caras são sujos!
Logo que puder, farei uma visita ao Terreiro.
isso e otimo para a nossa religiao